Há um tempo atrás eu recebi um e-mail contendo um texto que plagiava o trecho abaixo.
Hoje sem querer descobri quem é a autora, descobri que o texto foi publicado em 2003 na revista TPM e tive a possibilidade de ler outros textos dela.
O nome dela é Tati Bernardi e o site dela é esse Aqui.
O link p'ro texto completo (porque esse aí embaixo é só um fragmento) é esse Aqui.
Eu recomendo a leitura não só desse texto, mas de tudo o que sua paciência ou o seu tempo permitirem. Ela é redatora publicitária e, em suas próprias palavras é "uma puta mulher bacana" e tem uma escrita desenvolta e bem-humorada.
Agora, falando sobre o fragmento. Eu concordo com ela. Dar é bom demais, mas o amor é o maior tesão...
"E por falar em dar... dar não é fazer amor. Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido, mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca, te chama de nomes que eu não escreveria, não te vira com delicadeza, não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar, sem querer apresentar pra mãe, sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral, te amolece o gingado, te molha o instinto. Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem caras que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom. Na hora. Durante um mês. Para as mais desavisadas, talvez por anos. Mas dar é dar demais e ficar vazia. Dar é não ganhar. É não ganhar um "eu te amo" baixinho, perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha, amor?". Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua."
Namasté.
Hoje sem querer descobri quem é a autora, descobri que o texto foi publicado em 2003 na revista TPM e tive a possibilidade de ler outros textos dela.
O nome dela é Tati Bernardi e o site dela é esse Aqui.
O link p'ro texto completo (porque esse aí embaixo é só um fragmento) é esse Aqui.
Eu recomendo a leitura não só desse texto, mas de tudo o que sua paciência ou o seu tempo permitirem. Ela é redatora publicitária e, em suas próprias palavras é "uma puta mulher bacana" e tem uma escrita desenvolta e bem-humorada.
Agora, falando sobre o fragmento. Eu concordo com ela. Dar é bom demais, mas o amor é o maior tesão...
"E por falar em dar... dar não é fazer amor. Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido, mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca, te chama de nomes que eu não escreveria, não te vira com delicadeza, não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar. Dar sem querer casar, sem querer apresentar pra mãe, sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral, te amolece o gingado, te molha o instinto. Dar porque a vida de uma publicitária em começo de carreira é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem caras que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom. Na hora. Durante um mês. Para as mais desavisadas, talvez por anos. Mas dar é dar demais e ficar vazia. Dar é não ganhar. É não ganhar um "eu te amo" baixinho, perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha, amor?". Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua."
Namasté.
Comentários
Beijão!
beijos
Dar lava a alma...
Mas receber preenche, espaços vazios que a gente só percebe quando perde...